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O portão é uma porta, uma passagem, uma obsessão. Delimita um espaço mental que se fecha progressivamente sobre o mundo real e nos permite ir ao fundo de nós próprios… que desliza para uma loucura?! Essa loucura consiste em separar o nosso espaço interior (da consciência) do espaço exterior (da realidade). Robert, um homem sem qualidades… conhece Gabriel? Mas Gabriel não é outra pessoa que não ele mesmo. Gabriel é a emoção que Robert lançou no cemitério da sua mente, juntamente com Ofélia, o desejo, a paixão, o amor. Robert acredita que pode viver sem emoção, sem desejo, sem paixão… Mas quando se tenta remover estes componentes vitais em nós mesmos, o que resta? Será que ressurgem em nós? Que continuam permanentes no nosso ser? Gabriel e Ofélia estão lá, sempre presentes… Mas será que aquele que finge viver sem amor e sem desejo, não morre sem se aperceber disso?
Produção: ASTA – Teatro e Outras Artes
Encenação: Sérgio Novo
Texto: Alessandro Pertosa
Tradução do texto: Edmilson Gomes; Sérgio Novo
Cocriação e interpretação: António Abernú; Edmilson Gomes
Construção cénica: pedrofonseca/coletivo, ac.; Sérgio Novo
Desenho de luz: pedrofonseca/coletivo, ac.
Operação Técnica: Nuno Madaleno; pedrofonseca/coletivo, ac.
Composição sonora: Renato Gonçalves
Figurinos: Inês Santos
Produção Executiva: Carmo Teixeira
Comunicação: Rui Pires
Redes Sociais: Helena Ribeiro
Classificação: M/12
Duração: 45m
ASTA estrutura financiada por República Portuguesa – Cultura / Direção Geral das Artes
Apoios: Câmara Municipal da Covilhã; Centro de Incubação e Apoio a Indústrias
Culturais e Criativas; I.P.D.J. IP; Teatro Municipal da Covilhã;
Projeto realizado em parceria com ANL – Associazione Nuovi Linguaggi (Itália), com Alexandro Petrosa e Andrea Anconetani;
Agradecimentos: Equipa Técnica TMC; Iacopo Nestori; Marco Fagotti; Michele Maccaroni; Nazzareno Vasapollo; Primelux;
O portão é uma porta, uma passagem, uma obsessão. Delimita um espaço mental que se fecha progressivamente sobre o mundo real e nos permite ir ao fundo de nós próprios… que desliza para uma loucura?! Essa loucura consiste em separar o nosso espaço interior (da consciência) do espaço exterior (da realidade). Robert, um homem sem qualidades… conhece Gabriel? Mas Gabriel não é outra pessoa que não ele mesmo. Gabriel é a emoção que Robert lançou no cemitério da sua mente, juntamente com Ofélia, o desejo, a paixão, o amor. Robert acredita que pode viver sem emoção, sem desejo, sem paixão… Mas quando se tenta remover estes componentes vitais em nós mesmos, o que resta? Será que ressurgem em nós? Que continuam permanentes no nosso ser? Gabriel e Ofélia estão lá, sempre presentes… Mas será que aquele que finge viver sem amor e sem desejo, não morre sem se aperceber disso?
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astateatro@gmail.com
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