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Asta | Teatro e Outras Artes

fiar

enquadramento

É impossível, a quem vive ou visita a região, ficar indiferente, numa primeira instância ao relevo, que se estende do cimo das serras da Gardunha, Estrela e Marofa, criando vales e planícies, que se estendem até Espanha. Aqui ou ali, podem-se encontrar pormenores que tornam este território único, cheio de lendas e mistérios, ecos do passado que nos chegaram até aos dias de hoje, preservando a memória secular das comunidades que habitam desde tempos idos estas inóspitas regiões. São estas terras de guerreiros, descobridores, judeus, pastores, contrabandistas e operários que foram utilizadas como uma paleta repleta de cores e nos serviram de guião durante o processo criativo.

É este o património, material e imaterial, que herdamos do passado, um legado que marcou, marca e continuará a marcar as gerações vindouras. É este passado que nos permitirá FIAR o presente e perspetivar o futuro.

o processo criativo

O Processo criativo do Projeto FIAR, fica fortemente marcado pela pandemia, que nos condicionou na forma de trabalhar e relacionar uns com os outros. As limitações impostas e seguidas, alteram completamente a forma de trabalho, que, no entanto, fomos conseguindo ultrapassar por forma a tornar o processo o mais normal possível.
Muitas das ações pérvias de pesquisa e visitas ao terreno, nos municípios envolvidos na criação (Belmonte, Covilhã, Fundão, Guarda e Sabugal), estiveram condicionadas, no entanto foi possível visitar todos os municípios, mais do que uma vez, e também conseguimos elaborar as sessões de apresentação e esclarecimentos junto da comunidade.
Antes do encerramento em março, tínhamos já mais de 60 participantes inscritos, de todos os municípios. Situação que se alterou após o adiamento do projeto. Na retoma, foi possível conseguir 20 participantes, oriundos dos concelhos da Covilhã e de Belmonte. Foi este o núcleo que deu vida ao projeto e construiu o espetáculo, constituído por participantes com idades entre os 9 e os 81 anos.

A residência decorreu entre 17 de agosto e 4 de setembro numa antiga unidade fabril na cidade da Covilhã, com todas as regras e medidas de contenção, sem que nenhum problema ocorresse durante todo o projeto.

Sendo este um projeto de teatro comunitário, que se faz de pessoas, conta as suas histórias e as das suas gentes. Os participantes foram o centro de todo o projeto, as suas histórias e vivências estiveram na base do espetáculo. Os participantes não foram figurantes, foram os atores principais, pois as pessoas são o mais importante, bem e as histórias que têm para nos contar. Aqui, os profissionais contribuem para o seu desempenho e atuação. É assim o Teatro Comunitário.

a equipa

Embora o elemento principal do projeto FIAR sejam as pessoas, a comunidade e a sua região, o elo de ligação que toda a equipa da ASTA fomenta é indispensável par ao êxito do projeto. Outra equipa que importa referir como muito importante em todo o processo, são os profissionais municipais que devem em todo o processo ter um papel presente de contacto entre a ASTA e a comunidade, como aconteceu, neste caso com os colaboradores dos municípios da Covilhã e Belmonte.

A equipa da ASTA dividiu-se em três áreas, Equipa Artística, responsável pela criação do espetáculo; Equipa de Produção, responsável por toda a coordenação e implementação do projeto no terreno e a Equipa Técnica, responsável por toda a componente de implementação do projeto, essencial sobretudo nas montagens e apresentações dos espetáculos.

Queremos destacar ainda a colaboração das equipas municipais, indispensáveis, quer durante o processo de criação, quer durante as apresentações dos espetáculos.

apresentações

Mais do que nunca é importe FIAR, para combater o estigma e o esquecimento temos de FIAR constantemente, só assim podemos lutar contra o monstro do abandono e despovoamento da região. Fiemos pois então, todos juntos, só assim conseguiremos manter viva a nossa identidade.
Contra todas as adversidades conseguimos chegar ao ponto alto do projeto, as apresentações públicas. O momento de festa e de celebração dos participantes com a comunidade e com as suas gentes. O momento pelo qual vale a pena todo o trabalho desenvolvido, por todos, durante os vários meses de trabalho. O momento por todos esperados de regozijo, de aceitação e admiração da comunidade perante os seus.
Pese a pandemia, e cumprindo todas as exigências sanitárias conseguimos realizar duas apresentações públicas. As restantes, previstas, foram canceladas pelos municípios.

Apresentações do espetáculo FIAR:
5 de setembro – Covilhã (290 espetadores)
11 de setembro – Guarda (30 espetadores)

O projeto FIAR mostrou mais uma vez a capacidade de resiliência e resistência das gentes do interior. Uma aprendizagem intensa, difícil e curta para tanto ainda que havia para dar. Uma experiência que nos faz acreditar ainda mais na enorme capacidade que todos temos como seres humanos: sonhar. Fica este momento único, este espetáculo, esta festa da vida que é também a prova de que juntos conseguimos superar todas as adversidades.

participações por município

COVILHÃ
Adriana Vieira Costa
Andreia Helena de Albuquerque Pedro
Ângela Sofia Patrão Moço de Oliveira
António José de Almeida Gil
Eduardo Miguel da Silva Durão
Elisabete Maria dos Santos Meruje Teixeira
Joana Cláudia Patrão Moço de Oliveira
Joelma Isabel de Albuquerque Pedro
Maria da Conceição Gonçalves Pedro de Almeida Gil
Maria de Jesus da Silva Calado Valente Oliveira
Maria do Céu Rosário Tavares
Maria Helena Matias Gomes
Maria Leonor de Gomes Costa
Maria Teresa Mendes Lopes Tomás
Marina Schneider
Marta Caetano Martins
Silvina Tanya Farias Lima

BELMONTE
Alice Fernandes da Fonseca Rodrigues
Claudio Bassani
Simone Eliane Pena

EQUIPA ASTA

Carmo Teixeira | Coordenadora, Atriz
Marco Ferreira | Direção Teatral
Bitocas Fernandes | (Glocalmusic)  Direção Musical
Rui Pires | Produção
Sérgio Novo | Cenografia e Guarda-Roupa
João Cantador | Direção Técnica e Cenografia
Bruno Esteves | Operação e Montagem Técnica
Helena Ribeiro | Assistente Produção e Assistente de Cena
Marina Schneider | Vídeo

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enquadramento

É impossível, a quem vive ou visita a região, ficar indiferente, numa primeira instância ao relevo, que se estende do cimo das serras da Gardunha, Estrela e Marofa, criando vales e planícies, que se estendem até Espanha. Aqui ou ali, podem-se encontrar pormenores que tornam este território único, cheio de lendas e mistérios, ecos do passado que nos chegaram até aos dias de hoje, preservando a memória secular das comunidades que habitam desde tempos idos estas inóspitas regiões. São estas terras de guerreiros, descobridores, judeus, pastores, contrabandistas e operários que foram utilizadas como uma paleta repleta de cores e nos serviram de guião durante o processo criativo.

É este o património, material e imaterial, que herdamos do passado, um legado que marcou, marca e continuará a marcar as gerações vindouras. É este passado que nos permitirá FIAR o presente e perspetivar o futuro.

o processo criativo

O Processo criativo do Projeto FIAR, fica fortemente marcado pela pandemia, que nos condicionou na forma de trabalhar e relacionar uns com os outros. As limitações impostas e seguidas, alteram completamente a forma de trabalho, que, no entanto, fomos conseguindo ultrapassar por forma a tornar o processo o mais normal possível.
Muitas das ações pérvias de pesquisa e visitas ao terreno, nos municípios envolvidos na criação (Belmonte, Covilhã, Fundão, Guarda e Sabugal), estiveram condicionadas, no entanto foi possível visitar todos os municípios, mais do que uma vez, e também conseguimos elaborar as sessões de apresentação e esclarecimentos junto da comunidade.
Antes do encerramento em março, tínhamos já mais de 60 participantes inscritos, de todos os municípios. Situação que se alterou após o adiamento do projeto. Na retoma, foi possível conseguir 20 participantes, oriundos dos concelhos da Covilhã e de Belmonte. Foi este o núcleo que deu vida ao projeto e construiu o espetáculo, constituído por participantes com idades entre os 9 e os 81 anos.

A residência decorreu entre 17 de agosto e 4 de setembro numa antiga unidade fabril na cidade da Covilhã, com todas as regras e medidas de contenção, sem que nenhum problema ocorresse durante todo o projeto.

Sendo este um projeto de teatro comunitário, que se faz de pessoas, conta as suas histórias e as das suas gentes. Os participantes foram o centro de todo o projeto, as suas histórias e vivências estiveram na base do espetáculo. Os participantes não foram figurantes, foram os atores principais, pois as pessoas são o mais importante, bem e as histórias que têm para nos contar. Aqui, os profissionais contribuem para o seu desempenho e atuação. É assim o Teatro Comunitário.

a equipa

Embora o elemento principal do projeto FIAR sejam as pessoas, a comunidade e a sua região, o elo de ligação que toda a equipa da ASTA fomenta é indispensável par ao êxito do projeto. Outra equipa que importa referir como muito importante em todo o processo, são os profissionais municipais que devem em todo o processo ter um papel presente de contacto entre a ASTA e a comunidade, como aconteceu, neste caso com os colaboradores dos municípios da Covilhã e Belmonte.

A equipa da ASTA dividiu-se em três áreas, Equipa Artística, responsável pela criação do espetáculo; Equipa de Produção, responsável por toda a coordenação e implementação do projeto no terreno e a Equipa Técnica, responsável por toda a componente de implementação do projeto, essencial sobretudo nas montagens e apresentações dos espetáculos.

Queremos destacar ainda a colaboração das equipas municipais, indispensáveis, quer durante o processo de criação, quer durante as apresentações dos espetáculos.

APRESENTAÇÕES

Mais do que nunca é importe FIAR, para combater o estigma e o esquecimento temos de FIAR constantemente, só assim podemos lutar contra o monstro do abandono e despovoamento da região. Fiemos pois então, todos juntos, só assim conseguiremos manter viva a nossa identidade.
Contra todas as adversidades conseguimos chegar ao ponto alto do projeto, as apresentações públicas. O momento de festa e de celebração dos participantes com a comunidade e com as suas gentes. O momento pelo qual vale a pena todo o trabalho desenvolvido, por todos, durante os vários meses de trabalho. O momento por todos esperados de regozijo, de aceitação e admiração da comunidade perante os seus.
Pese a pandemia, e cumprindo todas as exigências sanitárias conseguimos realizar duas apresentações públicas. As restantes, previstas, foram canceladas pelos municípios.

Apresentações do espetáculo FIAR:
5 de setembro – Covilhã (290 espetadores)
11 de setembro – Guarda (30 espetadores)

O projeto FIAR mostrou mais uma vez a capacidade de resiliência e resistência das gentes do interior. Uma aprendizagem intensa, difícil e curta para tanto ainda que havia para dar. Uma experiência que nos faz acreditar ainda mais na enorme capacidade que todos temos como seres humanos: sonhar. Fica este momento único, este espetáculo, esta festa da vida que é também a prova de que juntos conseguimos superar todas as adversidades.

participante por município

COVILHÃ
Adriana Vieira Costa
Andreia Helena de Albuquerque Pedro
Ângela Sofia Patrão Moço de Oliveira
António José de Almeida Gil
Eduardo Miguel da Silva Durão
Elisabete Maria dos Santos Meruje Teixeira
Joana Cláudia Patrão Moço de Oliveira
Joelma Isabel de Albuquerque Pedro
Maria da Conceição Gonçalves Pedro de Almeida Gil
Maria de Jesus da Silva Calado Valente Oliveira
Maria do Céu Rosário Tavares
Maria Helena Matias Gomes
Maria Leonor de Gomes Costa
Maria Teresa Mendes Lopes Tomás
Marina Schneider
Marta Caetano Martins
Silvina Tanya Farias Lima

Belmonte
Alice Fernandes da Fonseca Rodrigues
Claudio Bassani
Simone Eliane Pena