A humanidade está mergulhada num caos. O mundo chegou a um ponto onde o horror se tornou invisível. Incorporamos o inferno no quotidiano do que poderá vir a ser o mais atroz de todos os séculos, sem pânico, porque o hedonismo permanente em que vivemos, embora seja puramente decorativo e fantasmagórico, acaba por ocultar o caos.
Ao longo dos tempos, a ordem tem transformado o caos em cosmos, permitindo os vários ciclos da vida universal. Do nada se faz nova luz. Mas o que é o nada? É só a não-luz de uma luz que não teve começo nem fim ou aquilo onde tão festivamente estamos. Podemos discutir se a desordem em que estamos mergulhados desde a economia até à ética releva ou não do conceito de caos. Do que não há dúvidas é de que o habitamos como se fosse o próprio esplendor.
Eduardo Lourenço (1923-2020) é um dos grandes vultos da cultura portuguesa contemporânea. Professor, filósofo, escritor, crítico literário, ensaísta, foi um dos pensadores mais proeminentes do séc. XX e XXI do nosso país.
“O Esplendor do Caos”, obra singular escrita nos anos 90 do século passado, é o mote para um espetáculo vibrante, fragmentado, onde se cruzam linguagens, temas, reflexões e imaginações, que nos conduzem por um labirinto surpreendente em torno da pergunta “Que caos é este que habitamos?” Talvez não encontremos resposta para esta questão, mas vamos com certeza levantar outras perguntas. Ou não. E não faz mal.
Cocriação: a bruxa TEATRO e ASTA Teatro
Dramaturgia e Direção: Marco Ferreira
Texto: A partir de O Esplendor do Caos de Eduardo Lourenço
Interpretação: Carmo Teixeira, Danilsa Gonçalves, Elsa Pinho
Assistência de dramaturgia e de direção: Bárbara Soares
Desenho de luz: Pedro Fonseca, colectivo ac
Operação Técnica: Duarte Banza
Vídeo: Paulo Santos
Fotografia: Luís Cutileiro
Cartaz: Pedro Velho
Comunicação: Helena Ribeiro, Inês Palma, Vanda Rufo
Produção: Rui Pires, Vanda Rufo
Classificação: M/14
Coprodução: Câmara Municipal da Covilhã, Câmara Municipal de Évora
Apoio: IPDJ, IEFP, Diana FM, Antena 2, Casas da Mouraria
Estruturas Pertencentes da:
DESCAMPADO – companhias, espaços & territórios
Estruturas Financiadas por:
República Portuguesa | Direção Geral das Artes
A humanidade está mergulhada num caos. O mundo chegou a um ponto onde o horror se tornou invisível. Incorporamos o inferno no quotidiano do que poderá vir a ser o mais atroz de todos os séculos, sem pânico, porque o hedonismo permanente em que vivemos, embora seja puramente decorativo e fantasmagórico, acaba por ocultar o caos.
Ao longo dos tempos, a ordem tem transformado o caos em cosmos, permitindo os vários ciclos da vida universal. Do nada se faz nova luz. Mas o que é o nada? É só a não-luz de uma luz que não teve começo nem fim ou aquilo onde tão festivamente estamos. Podemos discutir se a desordem em que estamos mergulhados desde a economia até à ética releva ou não do conceito de caos. Do que não há dúvidas é de que o habitamos como se fosse o próprio esplendor.
Eduardo Lourenço (1923-2020) é um dos grandes vultos da cultura portuguesa contemporânea. Professor, filósofo, escritor, crítico literário, ensaísta, foi um dos pensadores mais proeminentes do séc. XX e XXI do nosso país.
“O Esplendor do Caos”, obra singular escrita nos anos 90 do século passado, é o mote para um espetáculo vibrante, fragmentado, onde se cruzam linguagens, temas, reflexões e imaginações, que nos conduzem por um labirinto surpreendente em torno da pergunta “Que caos é este que habitamos?” Talvez não encontremos resposta para esta questão, mas vamos com certeza levantar outras perguntas. Ou não. E não faz mal.
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