É muito mais fácil arrependermo-nos dos pecados que fazemos do que daqueles que pensamos fazer. Por isso mesmo, acordaste sem te interessar onde estavas – algures entre o céu e a terra, entre as tuas sombras e a luz dos outros. Entre o que escondes desejar e o que te impõem aceitar. Entre a loucura da noite e os artifícios do dia.
Saíste! Convicto de que algo aconteceria. Até mesmo tudo podia acontecer. Tens a certeza de ir. Só não sabes se consegues voltar. Pecar é fácil. Frágil de ti mesmo, encontras nos espelhos dos outros a tua imagem que tanto queres disfarçar. Ansiedade, desejo, angustia, vomito, adrenalina, sorrisos verdes, olhos vítreos, nuvens passageiras.
Foges, de ti…mais uma vez. Mas acabas sempre por transgredir…consciente ou não, já está. As coincidências não existem. Todos fazemos girar a vida. Voltaste! Mais uma vez te martirizas…tentas dormir…Uma vez mais, tentas redimir-te do que não tens certezas e não queres que amanheça. Porque as nossas boas acções são, muitas vezes, piores que os nossos pecados…
Encenação_ Marco Ferreira
Interpretação_ António Abernú e Felícia Teopisto
Cenografia_ Sara Machado
Figurinos_ Andreia Rocha
Desenho de luz e som_ António Caronho
Adereços_ Sara Gomes
Produção executiva_ Carmo Teixeira e Sérgio Novo
Operação de luz e som_ Manuel Velho
Design gráfico_ Andreia Rocha
É muito mais fácil arrependermo-nos dos pecados que fazemos do que daqueles que pensamos fazer. Por isso mesmo, acordaste sem te interessar onde estavas – algures entre o céu e a terra, entre as tuas sombras e a luz dos outros. Entre o que escondes desejar e o que te impõem aceitar. Entre a loucura da noite e os artifícios do dia.
Saíste! Convicto de que algo aconteceria. Até mesmo tudo podia acontecer. Tens a certeza de ir. Só não sabes se consegues voltar. Pecar é fácil. Frágil de ti mesmo, encontras nos espelhos dos outros a tua imagem que tanto queres disfarçar. Ansiedade, desejo, angustia, vomito, adrenalina, sorrisos verdes, olhos vítreos, nuvens passageiras.
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6200-050 Covilhã
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