Porque estás longe e ausente, como caminhas livremente, pelos sonhos da minha infância, ali, donde saem os sois da meia-noite, sombrios e dourados; entre as negras ruas, onde abundam os ladrões de almas. Apoderaste-te de tudo, até das recordações de quando não te conhecia. Estou só. Aonde vou? Aonde vou? E já mais haverá uma resposta. Entrei com passos de borboleta e dirigi-me ao jardim, à potente lua. Movia-me num espaço muito fino, raríssimo, entre a luz e a sombra, a morte e a vida. Amo-te, a resposta era um silêncio ou um gesto ambíguo. Tudo era real e irreal como é sempre a vida. Voarão os anos e na noite escura, lá no alto, muito alto, ainda há uma estrela azul que nos guia.
coprodução_ TeatrUBI e ASTA
criação e direção_ Rui Pires
texto_ Rui Pires a partir de ‘Puta de Prisão’ de Isabel do Carmo e Fernanda Fráguas e de ‘La Flor de Lis’ de Marosa di Giorgio
tradução_ María Díaz_Rui Pires
vídeo_ Paulo Lima
cartaz_ Marisa Inglês
design gráfico_ Sérgio Novo
desenho de luz_ João Cantador_Rui Pires
voz off_ Sérgio Novo
prof. de voz_ Mª do Carmo Teixeira
guarda-roupa_ Hélio Cabrita_TeatrUBI_ASTA
cocriação e interpretação_ Cristina Enes_Diana Portela_Gonçalo de Morais_Hélio Cabrita_Inês Santos_Marisa Inglês_Sara Pires
Porque estás longe e ausente, como caminhas livremente, pelos sonhos da minha infância, ali, donde saem os sois da meia-noite, sombrios e dourados; entre as negras ruas, onde abundam os ladrões de almas. Apoderaste-te de tudo, até das recordações de quando não te conhecia. Estou só. Aonde vou? Aonde vou? E já mais haverá uma resposta. Entrei com passos de borboleta e dirigi-me ao jardim, à potente lua. Movia-me num espaço muito fino, raríssimo, entre a luz e a sombra, a morte e a vida. Amo-te, a resposta era um silêncio ou um gesto ambíguo. Tudo era real e irreal como é sempre a vida. Voarão os anos e na noite escura, lá no alto, muito alto, ainda há uma estrela azul que nos guia.
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6200-050 Covilhã
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